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quinta-feira, 2 de maio de 2013

Em obras – Siga pelo desvio!

                                         
         
Já reparou quantas vezes deixamos de tomar certas decisões fundamentais para nossas vidas ou de fazer certas escolhas que poderiam modificar completamente o cenário atual baseando-nos em ‘desculpas’?

Isto é, por medo de olhar para nós mesmos e nos questionar que caminho desejamos seguir, compreendendo que cada caminho tem seus prós e seus contras, preferimos viver acomodados na mediocridade.

Cada hora temos um novo problema, um outro obstáculo. Agora não podemos conversar sobre a relação porque o outro anda muito cansado por conta do trabalho. Será mesmo? Ou será que temos medo do que vamos ouvir ou de não conseguirmos falar tudo o que gostaríamos?

Agora não podemos iniciar uma atividade física porque não temos dinheiro. Estamos investindo na educação dos filhos. Será mesmo? Ou será que não queremos arcar com a disciplina que um novo compromisso exige de nós?

Agora não podemos rever nossas escolhas profissionais e arriscar uma nova área porque falta apenas 10 anos para a aposentadoria. Será mesmo? Ou será que temos receio de optar pelo desconhecido e enfrentar novos desafios?

E assim a vida vai passando... De repente, os filhos cresceram, o amor esfriou e perdeu o brilho, o trabalho já não realiza e a tão esperada aposentadoria serve para nos deixar ainda mais enfadonhos e vazios...

E pra não perder o costume, estes, então, se tornam os nossos novos problemas. “Estou velho de mais pra recomeçar”. “Já passou muito tempo; é melhor deixar as coisas como estão”. “Meus netos vão precisar de mim; preciso estar aqui para cuidar deles”.

Mas, e você? Cadê você? Quem é você? O que realmente quer? O que faz o seu coração bater mais forte? Quais são seus mais íntimos desejos? Você justificou-se a vida toda com ‘desculpas’, mas quais são os verdadeiros fatos?

Muitos de nós têm passado ano após ano ‘em obras’; sempre inventando uma nova reforma, sempre quebrando e consertando os mesmos lugares dentro da gente, numa tentativa insana de acreditar que algo vai mudar. Mas nada muda! Continua sempre igual, porque não tem você, não tem seu coração, não tem sua alma.

E quando você descobre que os problemas não existiam, mas que passou tanto tempo insistindo em inventá-los, já não sabe como voltar para o seu caminho. Perdeu-se.

Sabe o que há de bom nisso? Enfim você descobriu e agora pode se reencontrar, se reinventar, desbravar um novo caminho. Começar uma nova viagem. Fazer novos planos. Entretanto, há uma condição: que você não fique dando voltas, pegando atalhos, desvios ou retornos só para evitar o desconhecido.

Vá em frente, porque ainda que lhe restasse apenas um dia de vida 
 e você percebesse que o que ainda não foi vivido está aí para ser experimentado e sentido  tudo seria novo.

Portanto, saiba que, algumas vezes, o novo é realmente assustador, mas que ter medo é humano. Deixar-se paralisar por causa dele é subestimar a sua coragem e o seu potencial.

Cuidado com as obras que tem feito desnecessariamente em seu caminho. Cuidado com as ‘desculpas’ que tem dado para fugir de si mesmo. Dedique a cada um o tempo que for de cada um, sem negligenciar sua vida em nome daquilo que nunca foi e nunca será um fato. Porque o fato é que você precisa descobrir ao que veio... para que quando partir, tenha feito diferença!

Rosana Braga